Nestas duas semanas ocorreram 2 acidentes que me chamaram a atenção. Primeiro foi o guarda municipal, André Luis Cruz, que foi assassinado por um motorista de ônibus da empresa Coesa que o atropelou na Presidente Vargas. Segundo foi o menino Kaikke assassinado na calçada por outro motorista de ônibus, este da viação Redentor, no Méier.
O que estas mortes têm em comum? O despreparo e as péssimas condições de trabalho dos motoristas e a péssima fiscalização executada pelo Estado e pelas empresas de ônibus.
Qualquer observador razoavelmente atento que circule pela cidade do Rio irá notar as barbaridades cometidas pelos ônibus. Desrespeito à sinalização semafórica, aos pontos de ônibus, aos pedestres, aos usuários e aos demais motoristas... Tudo sustentado por um pesado lobby que impede que as coisas mudem. Mudam governos, mas a situação do transporte coletivo na cidade do Rio não muda.
Novamente afirmo, com pesar pelos parentes destas pessoas assassinadas, que estes crimes não terão consequência. As barbaridades continuarão ocorrendo até que a sociedade se conscientize que precisamos mudar este estado de coisas para termos um mundo mais seguro.
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