Sempre uso este espaço para criticar o poderpúblico quando não exerce o seu dever de educar, fiscalizar e punir o mau cidadão, aqueles que desrespeitam as leis de trânsito e as regras básicas de convivência e civilidade.
Hoje comento matéria do jornal O Globo que descreve várias multas absurdasa que tiveram seus recursos indeferidos. São multas de estacionamento em túneis em ruas que não têm túneis; multas emitidas por pardais que estão cadastrados em bairros diferentes daqueles onde foi lavrado o auto de infração etc. O pior de tudo é que os recursos foram indeferidos apesar das provas incontestáveis. Parece haver um desleixo e um desrespeito com o cidadão nestes casos. Eu mesmo tenho o caso de um amigo que recebeu multas de um carro clonado, que pela foto do radar é diferente do seu e que teve o recurso indeferido!
Ainda bem que uma notícia lida agora, enquanto eu post este comentário, diz que o prefeito Eduardo Paes mandaria demitir as pessoas que trabalham nestas JARI. Tomara que se restabeleça a correção nas juntas para que a justiça seja feita, os maus motoristas sejam punidos e os bons motoristas tenham direito de defesa.
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Risco das passagens subterrêneas.
Este mês uma estudante moreu ao tentar atravessar as várias pistas do Aterro, pois não teve coragem de se aventurar a atravessar a passagem subterrênea próxima. Realmente, este é um caso típico em que a falta de segurança pública impacta a segurança de trânsito.
As passagem subterrâneas já foram tema deste espaço em 2008... De lá para cá nada mudou!!! As passagens subterrâneas continuam sendo um abrigo de mendigos, drogados e, muitas vezes, bandidos que se aproveitam das péssimas condições de iluminação para cometer seus crimes.As vítimas preferenciais são mulheres,em sua maioria. Matéria do jornal o Dia aborda o assunto.
Infelizmente, este acidente acaba entrando nas estatísitcas de imprudência do pedestre, pois a estudante não teria utilizado a passagem. Estas estatísticas mascaram o fato de o poder público deixar as passagens em péssimo estado, inviabilizando o seu uso. Uma pena que houve mais uma vítima do descaso.
As passagem subterrâneas já foram tema deste espaço em 2008... De lá para cá nada mudou!!! As passagens subterrâneas continuam sendo um abrigo de mendigos, drogados e, muitas vezes, bandidos que se aproveitam das péssimas condições de iluminação para cometer seus crimes.As vítimas preferenciais são mulheres,em sua maioria. Matéria do jornal o Dia aborda o assunto.
Infelizmente, este acidente acaba entrando nas estatísitcas de imprudência do pedestre, pois a estudante não teria utilizado a passagem. Estas estatísticas mascaram o fato de o poder público deixar as passagens em péssimo estado, inviabilizando o seu uso. Uma pena que houve mais uma vítima do descaso.
terça-feira, 2 de março de 2010
Ônibus... Sempre eles!
Neste final de semana li uma matéria sobre a velocidade incompatível com a qual os ônibus trafegam no Rio. Quem já andou de ônibus na cidade, principalmente em horários de menor moimento das vias e com os coletivos vazios sabe o horror que é a conduta dos motoristas.
As empresas alegam que os motoristas são treinados e que infelizmente é difícil fazer alguma coisa. A velha fórmula de culpar o empregado pela gestão deficiente das empresas.
Aqui ficam algumas dicas... Os ônibus são dotados de tacógrafos ou computadores de bordo,que permitem verificar as velocidades praticadas ao longo do trajeto. Alguns sistemas de bordo permitem verificar o comportamento dos motoristas, tais como freadas e acelerações bruscas, excesso de inclinação lateral etc. A análise destes dados, que deveria ser feito regularmente pelas empresas, seria um grande auxiliar da gestão eum forte insumo para uma mudança de comportamento dos motoristas. Utilizando indicadores de desempenho para monitorar estes parâmetros e premiar os bons motoristas se dará um grande passo para a melhoria das condições das viagens. Outra questão se refere às exigências de tempo para o cumprimento do itinerário. Se a empresa "aperta" o motorista para que ele cumpra horários irracionais, ele irá se comportar d emodo irracional. Ainda se tem que respeitar a jornada de trabalho dos motoristas e melhorar as condições de descanso nas instalações dos pontos finais e garagens.
Por último, algo mais sutil, a empresa deve sinalizar claramente (por meio de melhoria do conforto do veículo e renovação da frota) que ela realmente se preocupa com o conforto do usuário. Se a empresa se preocupar com isto (E o motorista perceberá quando isto ocorrer!) será muito fácil implementar uma mudança de postura dos motoristas.
As empresas alegam que os motoristas são treinados e que infelizmente é difícil fazer alguma coisa. A velha fórmula de culpar o empregado pela gestão deficiente das empresas.
Aqui ficam algumas dicas... Os ônibus são dotados de tacógrafos ou computadores de bordo,que permitem verificar as velocidades praticadas ao longo do trajeto. Alguns sistemas de bordo permitem verificar o comportamento dos motoristas, tais como freadas e acelerações bruscas, excesso de inclinação lateral etc. A análise destes dados, que deveria ser feito regularmente pelas empresas, seria um grande auxiliar da gestão eum forte insumo para uma mudança de comportamento dos motoristas. Utilizando indicadores de desempenho para monitorar estes parâmetros e premiar os bons motoristas se dará um grande passo para a melhoria das condições das viagens. Outra questão se refere às exigências de tempo para o cumprimento do itinerário. Se a empresa "aperta" o motorista para que ele cumpra horários irracionais, ele irá se comportar d emodo irracional. Ainda se tem que respeitar a jornada de trabalho dos motoristas e melhorar as condições de descanso nas instalações dos pontos finais e garagens.
Por último, algo mais sutil, a empresa deve sinalizar claramente (por meio de melhoria do conforto do veículo e renovação da frota) que ela realmente se preocupa com o conforto do usuário. Se a empresa se preocupar com isto (E o motorista perceberá quando isto ocorrer!) será muito fácil implementar uma mudança de postura dos motoristas.
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