quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Siga as dicas para não se distrair no trânsito

Um terço dos acidentes de trânsito ocorrem devido a distrações no trânsito. No entanto, a maioria dos motoristas não dá a devida atenção a este problema.

Recente estudo realizado e publicado pela empresa de seguros Allianz, listou as 10 maiores fontes de distração ao dirigir.



Pode-se ver claramente na figura que o uso do celular é uma das grandes fontes de distração e de risco de acidentes. 43% dos motoristas que se envolveram em acidentes têm o hábito frequente de fazer ligações ao dirigir. Já 26% dos que não tiveram acidentes no período considerado, afirmaram nunca fazer isso.

O aparelho de GPS também é uma das fontes importantes de distração e que contribui para a ocorrência de acidentes. 75% dos motoristas que se envolveram em acidentes têm o hábito frequente de inserir dados no GPS enquanto dirigem. Já 50% dos que não tiveram acidentes no período considerado, nunca fazem isso.

Conversas animadas com passageiros também podem fazer o risco de se envolver em acidentes crescer 15%.

O que causa espanto é que 34% dos motoristas entrevistados não viam estas distrações como atitudes de risco para a segurança de trânsito, demonstrando uma percepção inadequada do risco de se envolverem em acidentes.

Se você não quer se arriscar com distrações ao dirigir, siga as dicas abaixo:

1. não use celulares enquanto dirige;

2. mantenha sempre suas duas mãos no volante;

3. mantenha sua mente atenta e focada na tarefa de dirigir;

4. evite dirigir em situações de estresse ou pressa.

5. insira a rota no GPS antes de iniciar a viagem

Além disso, muitas atividades que, por hábito, se faz depois que o carro está em movimento, poderiam ser feitas antes, tais como: regular retrovisores, assentos e temperatura do ar condicionado, afivelar o cinto de segurança ou colocar a música preferida para tocar.

Com estes cuidados, pode ter certeza que você estará reduzindo o seu risco de se envolver em um acidente no trânsito.

Vilmar Miranda
Doutor em Engenharia de Transportes, professor e há mais de 15 anos trabalhando para uma melhor segurança de trânsito no Brasil. Leia Mais sobre o autor...

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O tigre, o táxi e o uso do cinto de segurança pelas crianças

Todos ficamos chocados com o caso do tigre que feriu gravemente um menino, após o pai deixá-lo passar da proteção que afasta os visitantes e invadir uma área proibida no zoológico. Além disso, o garoto ficou brincando na grade do felino até acontecer o trágico episódio. Tudo isso sob o olhar complacente do pai, que não exerceu sua autoridade e nem zelou pela segurança do filho.

Muito se falou sobre questões de educação dos filhos nos dias de hoje, crise de autoridade e problemas de obediência às leis e às normas em geral e de segurança, em particular.

Esta semana ocorreu outro episódio triste: um garoto de 3 anos, que estava num táxi com a avó, a mãe e outro irmão, caiu do veículo após abrir a porta e foi atropelado por um ônibus. Infelizmente, o menino morreu!

Novamente me veio ao pensamento as mesmas questões do caso do tigre! Havia 3 adultos no táxi, o motorista, a mãe e a avó e nenhum deles zelou para que a criança usasse o cinto de segurança? O motorista não travou a porta traseira, mesmo transportando uma criança? Por que desobedecemos o uso do cinto no banco traseiro e, principalmente, nos táxis?

Só para lembrar das obrigações previstas no Código de Trânsito Brasileiro: os artigos 167 e 168 tratam, respectivamente, das obrigações do condutor de usar e fazer usar o cinto de segurança e da necessidade de observar as normas de segurança no transporte de crianças. É importante que todo motorista saiba que ele é responsável pelas pessoas que estão no seu veículo e deve zelar pela segurança dos passageiros. Se alguém não quiser seguir as normas, não o leve no carro!

A mãe e a avó, infelizmente, agiram como o pai do caso do tigre. Não zelaram pela segurança da criança, ao não obrigá-la a usar o cinto de segurança e não 'ficarem de olho' nas suas atitudes. Como se sabe, não se pode ser negligente ao passear com crianças. Um pequeno descuido pode ter sérias consequencias.

Uma dica importante ao andar de táxi: devemos obrigar os táxis a deixarem o cinto de segurança disponível no banco traseiro. Se o taxista se recusar a retirar o cinto que está, normalmente, embaixo do banco, pegue outro táxi.

O uso do cinto é obrigatório em todos os assentos (e em todos os deslocamentos de carro, inclusive os pequenos deslocamentos) e usá-lo é a maneira mais fácil e barata de minimizar as consequências dos acidentes.

E não esqueça: quando transportar crianças use (e obrigue o motorista a usar) os mecanismos de travamento das portas e vidros. Estes itens de segurança foram incorporados aos veículos para nossa tranquilidade e devemos usá-lo, em conjunto com o cinto de segurança e as cadeirinhas.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A dura vida dos pedestres no Centro do Rio de Janeiro

Hoje saí para almoçar e resolvi registrar as agruras pelas quais os pedestres passam no Centro do Rio de Janeiro, área nobre da cidade!!!

Há vários problemas nas calçadas, que vão da falta de planejamento e fiscalização, passando pelo dimensionamento do mobiliário urbano. Estas situações acabam desestimulando as pessoas a andarem a pé e tornam ruim a experiência das que se aventuram a andar...

Em plena faixa de pedestres da Rio Branco com Almirante Barroso há uma jardineira, onde outrora existiu uma árvore, que causa risco para os pedestres que atravessam no local. Tropeços são comuns no local.



Outra situação comum é a profusão de camelôs, que tomam as calçadas dos pedestres, tirando o espaço para se deslocar. Em locais com pontos de ônibus é ainda pior...



Uma questão que precisa ser repensada é a dimensão das bancas de jornais na cidade. Adoro bancas de jornais, mas não dá para conviver com estes monstros que roubam um espaço precioso das calçadas. Mesmo onde as calçadas são largas, elas são inconvenientes.



Para fechar este passeio, uma calçada de aproximadamente 50cm. Isto mesmo, 50 centímetros, em um local de grande movimentação de pessoas (Almirante Barroso com México)! Faltou planejamento!



Esta situação é lamentável, mas pode mudar com as reclamações de todos nós.

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