domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ciclovias no Rio - ciclistas versus pedestres!?

Hoje no jornal O Globo havia uma matéria discutindo os problemas dos usuários das ciclovias cariocas. Pedestres caminhando, carrinhos de bebê, idosos em cadeiras de rodas, ciclistas e corredores num mesmo espaço? Tem tudo para dar confusão!

As ciclovias foram implementadas sem uma campanha adequada de esclarecimento com os usuários, deste modo, todos se acham no direito de utilizá-las da maneira que quiserem. Nas ciclovias da orla a lógica é simples, os ciclistas devem utilizá-las para deslocamentos a uma velocidade de lazer (A ciclovia não é velódromo!!!!) e os corredores a pé também podem utilizá-las. Os demais usuários devem usar o amplo calçadão disponível.

A situação piora nas ciclovias fora da orla, que são compartilhadas, ou seja, não são espaços exclusivos dos ciclistas e eles têm que dividi-las com os demais usuários.

 

Na ciclovia como a da foto todos devem conviver civilizadamente. E, segundo o Código de Trânsito, a prioridade deve ser sempre dos pedestres. Os ciclistas devem ceder a vez para eles!!! Assim, ocorrem vários atropelamentos de pedestres pelos ciclistas em velocidade inadequada, além de inúmeros conflitos diários.

Além destas questões devemos fazer uma discussão mais profunda... Há um grande problema de projeto nestas ciclovias, pois primeiro se criam condições de conflito, sem uma campanha de educação consistente, e depois se deixa a resolução dos conflitos nas mãos (No caso, nos pés!) dos usuários. Na ciclovia da orla a própria polícia dá um mal exemplo ao usar seu quadriciclo elétrico na ciclovia, como já postado neste blog!!!

Cabe louvar o trabalho da Prefeitura ao discutir o tema e propor uma campanha de conscientização e a publicação de uma cartilha para os usuários. Só uma ressalva, cartilha é ótimo para quem elabora e publica, mas traz muito pouco resultado se não for trabalhada junto à população. Vamos aguardar para ver o resultado!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Balanço do Carnaval... Tudo velho de novo!

Foi divulgado balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre os acidentes nas rodovias federais que cortam o Rio de Janeiro no feriadão de Carnaval!

O número de acidentes aumentou, mas o número de mortes foi reduzido. De acordo com o inspetor André Luiz Azevedo, chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF, os números afirmam que o motorista procurou fugir dos congestionamentos, mas continuou praticando imprudências, o que preocupa a polícia rodoviária, especialmente no período pós-Carnaval.

Para ele, esse continua sendo o principal responsável pelos índices de violência nas rodovias. "Os registros de mortes nas rodovias no período de prorrogação do feriadão tem sido motivo de preocupação para a PRF. No ano passado, entre a quinta-feira e o domingo, oito pessoas morreram nas estradas federais fluminenses, o que representou 80% do total de óbitos registrados durante o Carnaval. Neste ano, seis usuários morreram no mesmo período, representando 45% do número de mortes do feriadão. O motorista se programou para evitar o congestionamento, mas não conseguiu conter o ímpeto de, em condições melhores de tráfego, realizar manobras imprudentes, exceder a velocidade permitida e ingerir bebidas alcoólicas", afirmou.


 Ou seja, causas pra lá de conhecidas, divulgadas e debatidas! Onde está a falha??? Como fazer para o motorista transformar estas informações em um comportamento seguro???? Intensificar a fiscalização já é um caminho, mas temos que investir na educação para o trânsito, para os filhos não deixarem os pais cometerem estas atrocidades ao volante e eles mesmos, no futuro, serem melhores cidadãos e motoristas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Transporte de crianças no carro

Acabo de ver uma reportagem no Fantástico sobre o transporte de crianças nos veículos. Assunto muito pertinente, pois muitos colégios voltam às aulas depois do Carnaval.

Talvez, por desconhecimento, vários pais não obrigam seus filhos a se protegerem de forma correta. Vou passar algumas dicas de como proteger as crianças, sempre no banco traseiro. Optei por usar como referência a massa (peso) das crianças em vez da idade, pelo fato de as crianças poderem variar de peso mesmo tendo a mesma idade. A segurança no veículo tem maior relação com o porte físico dos pequenos (ou seja, sua massa e altura).

-  bebês com menos de 10kg devem ser transportados no bebê conforto, colocado de costas para o movimento do veículo. Isto é necessário para proteger a ainda frágil estrutura do bebê.

 
- de 9 a 18 kg devem ocupar cadeirinhas instaladas de frente para o movimento.

- de 15 a 36 kg devem utilizar um suporte de segurança (um assento elevado, "booster seat") de modo a fazer o cinto passar entre os ombros e o pescoço da criança.

 

- acima de 36 kg a criança já pode utilizar o cinto de segguraná disponível nos veículos.

Somente uma ressalva, independente do tamanho da criança, a legislação brasileira determina que crianças menores de 10 anos somente podem ser transportadas no banco traseiro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Acidente em Niterói, outro em Sampa...

Duas notícias de hoje: um acidente com um ônibus em Niterói e outro em Sampa...

No de Niterói, quatro pessoas morreram carbonizadas após um ônibus desgovernado bater um poste e um transformador de tensão cair sobre o ônibus, incendiando-o!

No de Sampa, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas quando um irresponsável perdeu o controle de seu veículo a 150 km/h!!!!!

O que os dois acidentes têm em comum? A velocidade incompatível! Incompatível com o tipo de veículo (ônibus) e incompatível com a racionalidade (150 km/h)!

O que se pode fazer para acabar com isso? Multas, fiscalização e punição severa! Deste modo poderemos criar uma nova cultura no trânsito, onde a segurança seja um valor para as pessoas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Impunidade no trânsito...

Depois de londas férias, retorno a este espaço para comentar uma nótícia do julgamento do assassinato do ciclista Pedro Davison em Brasília (ver a notícia). O juri popular resolveu condenar o réu a 6 anos  e possibilitou que ele responda em liberdade.

Cabe a nós protestar e gritar por justiça, amplificando a voz de quem se sentiu prejudicado, pois um dia poderemos viver numa sociedade em que os crimes de trânsito serão exemplrmente punidos.

Não se pode tolerar que uma pessoa trafegue em alta velocidade, sob efeito de álcool enão seja punido de maneira exemplar.

Expresso toda a minha solidariedade à família e aos amigos do Pedro, usando este espaço para ampliar a divulgação do absurdo julgamento!!!!

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