sexta-feira, 29 de abril de 2011

Bola fora da Prefeitura do Rio

Tremenda bola fora da Prefeitura do Rio...

Hoje pela manhã fotografei o veículo a seguir, a serviço da Prefeitura, transportando irregularmente trabalhadores de obras de conservação.



Este tipo de transporte transgride normas de circulação de trânsito e da NR 18 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Será que os órgão públicos nunca irão cumprir a legislação?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Carro da diretora da Polícia Rodoviária Federal com mais de 27 pontos

Noticiado n'O Globo de ontem e também em ótima reportagem do Fantástico de domingo, o fato de que o carro da diretora da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava com uma excessiva quantidade de multas e, como os motoristas responsáveis não foram identificados, ela já deveria ter entregue a sua carteira de habilitação para ser recolhida. Ela tenta se defender, dizendo que todos na casa dirigem o carro, inclusive seus filhos...

Este fato explica em parte o motivo de tantas mortes e acidentes de trânsito no Brasil que custam mais de 22 bilhões de reais por ano para todos nós. Se a diretora do órgão responsável pela fiscalização está em situação irregular, como fiscalizar os demais motoristas.

Esta sensação de impunidade corroi as tentativas de se consertarem as coisas. É triste e lamentável que vejamos policiais e senadores transgredindo as leis de trânsito.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Gasto de energia no transporte rodoviário

Matéria da Exame de 20 de abril trata do consumo de energia no mundo e da necessidade de gerarmos mais energia para sustentar o crescimento dos países emergentes.

E o que isto tem relação com os transportes? Total!

Em determinado ponto da reportagem é apresentado o dado de que um cidadão dos Estados Unidos gasta, em média, o dobro de energia de um europeu, sendo que o principal motivo para isso foi atribuído à diferença do modelo urbano adotado. Na Europa as cidades grandes são compactas e atendidas por bom sistema de transporte público. Nos EUA optou-se pela dependência do carro e desloca-se sempre motorizado.

Várias cidades da Europa também estão entre as que mais utilizam a bicicleta como meio de transporte. Anda-se muito a pé na Europa e em algumas cidades dos EUA você se sente um 'marciano' por andar a pé.

Isto causa menos acidentes, menor gasto de energia, menos obesidade e outras mezelas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A política pode ser feita em torno de um copo, mas não se pode dirigir depois!

Excelente coluna publicada n'O Globo de ontem sobre como o consumo de bebida alcoólica sempre influenciou a política brasileira. O autor faz um histórico dos políticos nacionais e das suas predileções pela bebida na hora da articulação política, citando, entre outros, o caso do Senador Aécio, surpreendido numa blitz no Rio com a carteira de habilitação vencida e que se recusou a passar pelo exame com o bafômetro.

O articulista comete um deslize, quando afirma que queria "deixar claro que beber não é crime. Crime é roubar." Na tentativa de defesa do hábito da bebida e, talvez, do Senador Aécio, esqueceu de citar que dirigir sob a influência de álcool é crime, conforme explicita o art. 1º da Lei 11.705 de 2008, popular e erradamente chamada de 'Lei Seca'.

Nada tenho quanto ao, às vezes, salutar hábito de beber. Só não podemos achar normal o mau hábito (sempre) de beber e dirigir. Isto tem que ser condenado e espero que as blitz cariocas continuem coibindo esta prática.

Roubar é crime! Beber e dirigir também!!!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Concessionária deve indenizar mulher do cantor Claudinho

Deu nos jornais de hoje que a concessionária Nova Dutra pode ser condenada a pagar indenização à mulher do cantor Claudinho, morto em um acidente de trânsito em 2003. Na ocasião, o motorista perdeu o controle do veículo e colidiu contra uma árvore fora da estrada.

A sentença do juiz foi interessante pois ele entendeu "que, pelos danos decorrentes da simples perda da direção, é responsável o condutor. Mas, pelos danos provenientes da ausência de proteção à árvore na pista, da destruição total do automóvel e da morte do companheiro da autora, responde unicamente a empresa".

Estudo australiano de 1999 já alertava para os riscos nas margens das vias, afirmando que as vias (na Austrália) são muito bem projetadas, mas que não dão uma segunda chance para os motoristas que perdem o controle do seu carro.

As concessionárias de rodovias têm que zelar pela instalação e manutenção de defensas e proteções para não deixar os veículos sem controle baterem em obstáculos. É a mesma lógica das áreas de escape dos autódromos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Onde está o sinal de trânsito?

Mais uma da série, uma imagem vale mais que mil palavras...

Rua Garcia D'Ávila, rua chique com várias lojas de grife e bares no coração da Zona Sul do Rio de Janeiro. Passando por ali vi esta pérola da engenharia de tráfego!


Quem será que veio antes? A árvore? O Semáforo? O poste de iluminação?

Este arranjo confuso é um retrato de como as questões urbanas são resolvidas na nossa cidade. O problema é que se está assim em Ipanema, imagem o restante da cidade.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cicloviagem Rio - Resende

Reproduzo aqui e-mail recebido do Eduardo Bernhardt do Transporte Ativo. Ele faz parte de uma galera admirável que luta pelo que acredita, no caso o transporte por bicicleta, como forma de melhorar a vida nas cidades.

O Eduardo fez o percurso Rio-Resende de bicicleta e relatou a experiência. Como eu lido com segurança no trânsito, não posso deixar de alertar para os riscos de acidente neste tipo de viagem, mas se todos os cuidados forem seguidos dá pra chegar em segurança. Algumas dicas do Eduardo neste sentido: "É fundamental acompanhar o trânsito atrás de você e os espelhos que existem no mercado são péssimos. Portanto é preciso olhar para trás e 'ler' o trânsito. Mas a regra de ouro é a palavra 'visibilidade'. A imensa maioria dos acidentes (no verdadeiro sentido da palavra) ocorre com ciclistas 'invisíveis'. Eu pedalo de roupas claras, uso refletivos nos tornozelos, no quadro e nas rodas. Uso colete refletivo na cor laranja ou verde-limão que me faz visível a pelo menos mil metros de dia ou de noite. Faróis e pisca traseiro forte sempre com pilhas novas são imprescindíveis à noite."

Segue o ótimo e-mail:
"Em dezembro de 2006 fiz uma cicloviagem entre o Rio de Janeiro e Resende (180 km). Na época pedalava uma bicicleta reclinada recém-adquirida. Sem estar adaptado, nem tão pouco treinado encarei a Dutra mesmo assim e aprendi muito com o lado bom e o ruim daquela empreitada. Desde aquela época esta viagem estava para ser repetida, mas nunca foi por absoluta falta de respeito próprio, já que devemos nos esforçar para realizar aquilo que sonhamos. Os anos passaram, assim como muitos quilômetros de estrada em cicloviagens, Audax e treinos. Me fascinava a máxima expressão da liberdade e desprendimento de um ciclista que, num belo dia saiu de casa para treinar e resolveu transformar um dia de pedalada em três. Voltou pra casa feliz e realizado com uma cicloviagem não programada que deve ter sido inesquecível.


Planejar e se preparar é a regra para quem quer viajar por aí pedalando sua magrela, mas quantos hesitam diante das incertezas, medos e preocupações,  geralmente infundadas e nunca começam? Nunca é tarde, mas a leitura de alguns relatos podem inibir aqueles que se acham incapazes de juntar dinheiro, planejar, se estruturar e marcar a data.


Pois este relato espera mudar isso, ou pelo menos fazer um convite à reflexão sobre as falsas amarras que nos impedem de viver os sonhos, aproveitar a vida e usufruir da humanidade.

Na quinta-feira decidi que sexta iria pedalando do Rio de Janeiro a Resende, onde teria, no sábado, um casamento de família. E mais, iria trabalhar de manhã, partindo depois do almoço. A Carol, minha esposa, levaria a minha bagagem e isso meio que descaracteriza uma cicloviagem, já que não levei tudo o que precisaria para o fim-de-semana. Mas não importa, cicloviagem, treino ou mesmo loucura como muitos podem pensar. Importante é viver as experiências e não teorizar sobre elas.


Almocei no trabalho mesmo, uma hora depois do planejado e parti às 14:00, sol quente e barriga cheia. Tudo errado né? Não acho. Errado seria usar tais limitações como desculpa para não partir. Não é o meu caso. Saí então devagar e escolhi uma rota com sombras para chegar à Avenida Brasil. Esqueci de mencionar que estava em minha bicicleta single speed (marcha única) o que para muitos seria a cereja do bolo da insanidade, mas que revelou-se um bolo de racionalidade muito gostoso.


A Brasil é desagradável, mas até nisso tem um lado muito bom. Trânsito pesado, engarrafado, calor e poluição tentam inibir a pedalada, mas na Dutra eu sabia que teria um acostamento largo e lisinho até Resende. Aproveitando o grande trecho plano, a primeira puxada foi longa e pedalei sem parar até o Belvedere no km 80, dali em diante começariam umas subidas e a inquietante serra das Araras. É que antes de sair de casa fiquei na dúvida se trocava a catraca de 14 dentes que estava no cubo traseiro pela de 15 dentes, mas amigável para subidas. No fim, fui como estava para 'ver qual é'. Subo bem com a de 14 dentes, mas não aguento muito tempo pedalando em pé e a Serra das Araras tem 6 ou 7km. Não sei bem pois não uso mais um ciclocomputador. Velocidade, distância, média, não acompanho nada disso e não sinto falta.
No pé da Serra escureceu e mais adiante um pouco esfriou de leve.Ótimo! Bem melhor que em 2006 quando cheguei ali na hora mais quente. Fui em pé até onde deu, mas como fico me repetindo o mantra "pedale como um velho, chegue como um jovem", logo que comecei a cansar desci e empurrei. Fiz isso mais uma vez depois de parar em um quiosque para beber água de coco e refrescar a cuca numa bica de água-da-serra. Antes que eu imaginasse a Serra acabou e me alegrei, pois a escolha de manter a catraca 14 estava confirmada como a melhor opção. Dali foi quase um passeio, com o sobe e desce sendo percorrido de maneira deliciosa. Parei mais quatro vezes, sempre rapidamente. No total foram cerca de 60 minutos de paradas para o fundamental.


Como de praxe nas cicloviagens nossa cabeça divaga e dessa vez a minha resolveu responder à pergunta fatídica: porque ir de bicicleta nessa viagem? E ainda por cima à noite! Estamos acostumados a buscar segurança e estabilidade em nossas vidas, acreditando que ali está a base para a realização e felicidade. Bem, pode ser que ajude, mas descobri que viver momentos de vulnerabilidade, como quando se pedala na estrada, ajuda a valorizar os momentos de 'tranquilidade'. Mais ainda ajuda a renovar a crença na humanidade, de que ainda há bondade e solidariedade no mundo. Não levei corrente ou cadeado para amarrar a bicicleta, mas sempre há alguém disposto a tomar conta da sua bicicleta, de verdade. Um destes guardiões ainda me deu a dica de água gelada e de graça num bebedouro enorme no posto de gasolina da parada. Sensacional! Frequentei essa parada por anos e nunca soube desse bebedouro gigante. Posso assumir também que cada motorista que piscou os faróis e buzinou de leve ao me ultrapassar estava, de certo modo, cuidando de mim. Dezenas fizeram isso e nunca os vi antes. Depois de 9 horas e meia cheguei ao meu destino sem as dores de cinco anos atrás e com mais certeza de que viajar de bicicleta é bom demais e que você tem que  experimentar um dia, nem que seja uma pedalada bem planejada, acompanhada, curta e numa estrada secundária. Pode nascer ali um cicloviajante que vai curtir estradas asfaltadas e de terra sem receio de ser feliz."

domingo, 17 de abril de 2011

Mais sobre o acidente do Vôlei Futuro

Interessante animação do G1 sobre o acidente do Vôlei Futuro, nela dá pra ver que havia uma agulha onde o ônibus tombou ao tomar a decisão tardia de virar à direita, provavelmente devido à má visibilidade causada pela chuva forte. A americana internada ainda está em estado grave, mas vai se recuperando.

Aqui ainda cabe outra questão que não citei no post anterior sobre este assunto: será que todas as meninas estavam utilizando cinto de segurança? Será que a gravidade das lesões seria reduzida com o uso deste dispositivo?

Deveriam utilizar este acidente como case de conscientização de segurança no trânsito!

Que vergonha, Aécio!!!!

Há um enorme esforço de reduzir a situação de horror do trânsito brasileiro. São várias iniciativas, nem sempre eficazes, mas que são feitas acreditando que pode dar certo.

Aí a gente lê uma notícia como a de hoje, que o senador Aécio foi parado em uma blitz no Rio, teve a carteira apreendida por estar vencida e se recusou a fazer o teste de bafômetro!

Uma das novas lideranças nacionais dando um furo destes! Um senador da república!!!

Que belo exemplo pra molecada que está começando a dirigir e para os eleitores que o elegeram!!!

Deveria vir a público se explicar e, quem sabe, entregar o mandato, por contribuir para o festival de impunidades, transgressões e maus exemplos que assolam o país!!!

Ainda bem que existem estas blitz da 'lei seca'! Todos deveriam ser parados, para o bem da população!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SP ameaça sujar o nome de motoristas que não pagarem multas

Ótima ideia da prefeitura de São Paulo: cobrar na justiça as dívidas de multas.

Seria utilizado todo o trâmite que se usa contra um devedor do município.

A lógica é simples: todos sabemos que temos que honrar nossos compromissos e pagar nossas dívidas. Por que algumas como multas e IPVA ficam em aberto e não são cobradas?

Dever-se-ia colocar todos os inadimplentes na dívida pública de modo a educar os motoristas para a necessidade de manter os veículos com documento em dia e as multas pagas, assim se pensaria mais antes de transgredir as regras de trânsito.

Esta é uma das medidas que podem contribuir para um ambiente de trânsito mais seguro!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Acidente com ônibus do time do Vôlei Futuro

Aconteceu agora a noite um acidente com o ônibus que levava a equipe feminina do Vôlei Futuro para o ginásio.

Segundo informações, chovia muito e o ônibus tombou ao fazer uma curva.

Cabe levantar duas questões:

- por qual motivo insistimos em dirigir sob chuva forte, mesmo sabendo dos riscos. Se usássemos o exemplo da aviação, saberíamos que isto representa um grande risco de acidentes e, simplesmente, não sairíamos de casa. Com chuva o pavimento fica mais escorregadio e a visibilidade fica extremamente prejudicada. Se fizéssemos como a aviação saberíamos que "Sem teto aeronave não voa!"

- qual a velocidade do veículo para não conseguir fazer a curva e tombar? Existe controle de velocidade por parte da empresa? Com certeza a velocidade no momento do acidente era incompatível com as condições de chuva.

Chuva, velocidade e noite... esta combinação pode ser muito perigosa!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ministério Público e a segurança de trânsito

Acabei de receber o livro "20 anos de Lições de Trânsito" editado pelo Programa Volvo de Segurança de Trânsito. Obviamente que ainda não o li, mas dei uma folheada... É um llivro muito bem produzido com várias entrevistas com especialistas que militam com segurança de trânsito.

Em um dos capítulos há uma interessante explanação sobre a tímida atuação do Ministério Público (MP) nas questõe do trânsito. Atuante em várias áreas em defesa do cidadão, parece que o MP ainda não se convenceu da necessidade de cobrar ações de segurança de trânsito.

O Código de Trânsito Brasileiro tem mais de 10 anos e até agora muita coisa não foi implementada. As condições de várias de nossas vias é vergonhosa. Há problemas na aplicação de verbas do trânsito. Estas são apenas algumas das questões onde o MP poderia atuar, garantindo a segurança da população e a boa aplicação de recursos.

Quando o MP irá acordar?

sábado, 9 de abril de 2011

Nosso massacre cotidiano

Notícia de hoje cedo: Acidente deixa 12 mortos e 13 feridos em cidade mineira.

Coincidentemente, esta semana postei uma conversa com um ex-motorista de ônibus, que atualmente dirige táxi, e ele falava das condições de trabalho e falta de descanso dos motoristas profissionais que rodam por nossas estradas, atendem a excursões etc.


Hoje leio esta notícia do acidente em Minas. A matéria ainda comenta que chove há 3 dias na região, mas antes de falar da chuva deveríamos saber a quantas horas seguidas este profissional está dirigindo. Há quanto tempo ele não tem folgas decentes? Qual a sua velocidade antes do acidente? Qual o mecanismo que a empresa usa para monitorar a velocidade dos seus veículos? Como são as condições de trabalho deste profissional?


Aí sim poderíamos falar em chuva. Tem várias medidas a serem tomadas antes de culpar as chuvas ou as estradas pelos acidentes. Não que estas questões não contribuam para o acidente. Claro que contribuem, mas nunca são as causas principais.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Boa iniciativa para um trânsito mais seguro

Bela iniciativa da seguradora Porto Seguro. Ela criou uma promoção de desconto de 5% para o motorista que ficar com zero ponto na carteira de habilitação, chamada Trânsito Mais Gentil.

Espero que esta iniciativa se dissemine por outras seguradoras, pois é um incentivo para que os motoristas cumpram as leis de trânsito e não somente parem de se acidentar, como era o tradicional do mercado segurador.

Introduz-se uma maneira preventiva de se pensar o mercado de seguros, pois a pessoa que cumpre as leis e não toma multas se acidenta menos. Espero que isto reverta em um trânsito mais seguro e mais civilizado.

Estas iniciativas devem ser louvadas, incentivadas e divulgadas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jornada de trabalho, sono e cansaço

Ontem fui ao aeroporto do Galeão e, para isso, peguei um táxi por volta das 18h20min no Centro do Rio. Como o trânsito não estava tão enrolado fui conversando com o motorista. Para minha surpresa ele, além de bom de papo, era ex-motorista de várias grandes empresas de ônibus de turismo do Rio. Nem preciso dizer o quão agradável e interessante foi a conversa.

Uma das queixas mais contundentes dele foi sobre excesso de jornada de trabalho e pouco tempo para descansar. Pela minha área de atuação, tenho conhecimento das péssimas condições a que estes profissionais são submetidos, mas ouvir de uma pessoa que está próxima a você torna o depoimento ainda mais contundente!

Viagens Rio-Belo Horizonte eram realizadas num sistema de quase bate e volta, com pouquíssimo tempo de descanso. Fretamento de ônibus para excursões em que o motorista, além de dirigir no trajeto, tem que ficar à disposição durante 5 dias, dormindo muito menos de 8 horas por noite.

Descanso de 11h entre duas jornadas consecutivas como preconiza a CLT? Nem pensar!!!

Fica muito fácil entendermos o grande número de mortes nas estradas, das batidas de ônibus de excursão nos feriados prolongados e motoristas irritados.

Esta é a dura realidade do transporte no nosso país. Bastaria ampliar a fiscalização sobre as empresas, com análise dos discos do tacógrafo, das planilhas das empresas e das folhas de pagamento verificando as horas-extras. Dá trabalho? Claro, mas isto iria se revertir em um trânsito mais seguro para todos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mais uma autoridade embriagada mata no trânsito

Desta vez foi um juiz em Fortaleza que, embriagado, matou um motociclista.

O assassinado tinha 23 anos, o juiz 46 anos... O dobro da idade e sem juízo!

Como pode uma pessoa destas julgar as outras e tomar decisões importantes sobre a vida de outros cidadãos?

Como podemos melhorar a situação do trânsito no país se juízes e deputados atropelam e matam pessoas?

Novamente defendo um forte rigor para este tipo de crime e que estes casos sirvam para mudar a mentalidade dos nosso formuladores de políticas públicas e que deem força a um aumento da fiscalização.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Uma imagem vale mais que mil palavras

Foto publicada no Click do leito do jornal O Dia.

Carreta parada sobre a faixa de pedestres em frente à delegacia de São Cristóvão.

Quando a polícia não zela pelo cumprimento da legislação em vigor, fica muito difícil comentar qualquer coisa!

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