quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Será que o BRT é o vilão?

Esta semana ocorreu mais um acidente com um BRT na Av. das Américas. Desde a implementação do sistema, já foram várias ocorrências...

Respondendo à pergunta do título: é claro que o sistema de BRT não é o vilão da história! É uma forma mais barata e eficiente de aumentar a capacidade do transporte público, já tendo sido implantado com sucesso em outros locais.

O que me chama atenção é a forma como deve ter sido feita a implementação do sistema no Rio e a maneira como é gerida a empresa que administra os BRT. Já escrevi várias vezes sobre os problemas da insegurança dos ônibus na cidade do Rio e o BRT está replicando vários destes problemas. Um sistema como o BRT merecia uma mudança de cultura por parte de empresários e motoristas!

Este é um serviço de melhor qualidade e as empresas deveriam ter feito a adequada gestão da mudança para que os motoristas tivessem a exata noção da responsabilidade de conduzir um número maior de usuários em um equipamento maior e mais pesado.

No último acidente houve relatos de passageiros que disseram que o motorista estava ao celular e outros que ouviram o motorista dizer que faltou freio. A empresa afirmou que viu as imagens das câmeras internas e o motorista não estaria no celular... Vamos aguardar a conclusão da investigação!

Mas o celular é somente uma das causas de distração e, se o motorista estava distraído por outro motivo e deixou para freiar em cima, este tipo de veículo não para como um ônibus comum, o que pode ter dado a sensação de o mesmo estar sem freios...

Uma avaliação completa da gestão dos consórcios que administram as diversas linhas dos BRT deveria ser feita para identificar as lacunas na gestão e levar este serviço ao patamar que ele merece, pois já está beneficiando várias pessoas, mas não pode ter tantos acidentes.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Está sem cinto!? Sinto muito!!!

Mais uma vez escrevo sobre a importância do uso do cinto de segurança!

Nesta semana, porque houve um grave acidente no Rio Grande do Sul, envolvendo um ônibus da empresa Unesul. Seis mortos e mais de 30 feridos... Vários por não estarem usando o cinto de segurança no ônibus, fato ainda comum nos nossos veículos.

É grande a dificuldade de as pessoas entenderem o risco de estarem sem cinto no momento de um acidente rodoviário.

Felizmente, por medo das multas, motoristas e ocupantes do banco da frente dos veículos usam o cinto, mas o mesmo não acontece nos bancos traseiros e, principalmente, nos assentos das vans e ônibus.

Por sua vez, as empresas também não parecem muito comprometidas em aumentar o número de pessoas que usam o cinto nos ônibus. Poderiam adotar a sistemática dos aviões, com o motorista verificando se cada passageiro está de cinto antes de iniciar a viagem e a cada parada. Isto ajudaria a aumentar o uso.

Só para se ter uma ideia dos efeitos de uma batida, se um carro bater num objeto fixo a uma velocidade de 60km/h, o impacto equivale a cair de um prédio de quatro andares (numa altura de aproximadamente 14 metros). Se a velocidade for de 80km/h, o impacto equivale ao de uma queda livre de 25 metros. Ninguém se arrisca a pular de um prédio, mas se arrisca a andar sem cinto!

Existem várias histórias 'do primo do cunhado de um amigo' que morreu porque estava de cinto e o carro caiu em um rio ou pegou fogo, mas a verdade é que usar o cinto é a melhor maneira de se manter consciente e respirando para salvar sua vida e até de outras pessoas em caso de um acidente. É um dispositivo simples e disponível nos veículos, basta usar.

E não esqueça, deve ser usado por todos os ocupantes dos veículos em todos os assentos: 1 pessoa = 1 cinto!

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