Às vezes penso se não estou ficando ranzinza com as questões de segurança nos transportes, por força da minha atividade profissional e de pesquisa. Mas eis que abro o jornal O Globo do dia 4 de maio e vejo uma matéria no caderno de esportes que me motivou a escrever este post.
A matéria era sobre um paraquedista que saltou da Ponte Rio-Niterói com uma moto e acionou um paraquedas, caindo são e salvo na água. A moto foi resgatada pela equipe envolvida. Dizia a matéria que era uma filmagem para ser exibida no programa Caldeirão do Huck. Mesmo programa que transportou algumas das crianças finalistas do Soletrando sem cinto no banco de trás. Péssimo exemplo, pois era o próprio Huck que dirigia o veículo (veja no youtube), mas isto é outra história!
Nada tenho contra esportes radicais, apesar que às vezes acho que alguns são meio exagerados... Mas há mesmo necessidade de se utilizar veículo nestas loucuras. Por que o paraquedista não pulou da Ponte direto ou pulou de outro local. No fundo creio que estas iniciativas ajudam a induzir o jovem a pensar o meio de transporte como algo para se fazer loucuras e se arriscar, quando nós, prevencionistas, vivemos tentando desmistificar esta ideia. O mesmo ocorre com as propagandas como a do carro em que um ator sonha estar surfando sobre ele!!!!