segunda-feira, 28 de maio de 2012

Encosto de cabeça e efeito chicote

Hoje o post vai dar dicas sobre uma questão não tão conhecida:o efeito chicote. Trata-se do movimento causado pela hiperextensão e hiperflexão da coluna cervical em um acidente de trânsito, devido à inércia do movimento. Ao contrário do que muita gente pensa, não se precisa estar a velocidades extremas para que se sofra algum problema na cervical. Estudos mostram que a velocidades de 20 km/h já é possível ocorrer o problema, nas velocidades maiores a questão só se agrava.

Uma das maneiras de tentar minimizar o problema é sempre usar o cinto de três pontos, evitando ocupar o assento central do banco traseiro, pois este normalmente possui cinto subabdominal e não possui enconto de cabeça.

É aqui que ficam as dicas, no encosto de cabeça. Poucas pessoas regulam a altura do encosto de cabeça ao entrar num veículo e este equipamento também é um importante item de segurança veicular. Na figura seguinte,  pode-se ver dois posicionamentos errados do encosto de cabeça, o número 2 está com o encosto muito distante e o número 4 está com o encosto muito baixo.



Esta posições deveriam ser corrigidas para as da figura a seguir.


O esquema abaixo resume com devem ser feitas esta regulagens. As distâncias da cabeçaatéo encosto e do topo do encosto até o alto da cabeça devem fica nos limites do trecho amarelo (Aceitável), sendo ideal que fiquem na faixa verde (Boa).



Sabendo disso, espero que se comece a regular o encosto de cabeça ao entrar no veículo, mesmo que seja ao pegar um táxi ou uma carona. Lesões de cervical podem ter sérias consequencias e podem ter seus efeitos minimizados.


Vilmar Miranda
Sou doutor em Engenharia de Transportes, professor e há mais de 15 anos estudo os problemas da segurança de trânsito no Brasil. Leia Mais sobre o autor...



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